INÍCIO AGRICULTURA Ovinocultura

Registro de ovinos cresceu 3,57% em 2023

Associação de criadores considera o número positivo depois de um período de estabilidade

O número de inscrições de animais na Associação Brasileira de Criadores do Ovinos (Arco) registrou um incremento de 3,57% em 2023 na comparação com 2022. No ano passado foram registrados 44 mil 147 exemplares contra 42 mil 626 do ano anterior. A alta nos números ocorre depois de um pequeno incremento durante a pandemia que foi seguido por um período de estabilidade.

A superintendente de Registro da Arco, Magali Moura, destaca que a entidade -sediada em Pelotas (RS) - considera este incremento de um ano para o outro positivo. “É a ovinocultura retornando, o pessoal se interessando, voltando às suas atividades, ativando os seus rebanhos, depois de um tempo com as inscrições de animais se mantendo sem um crescimento”, observa.Magali destaca, ainda, o benefício que os criadores tiveram nos últimos anos com a isenção no valor da inscrição por nascimento dos animais. Coloca que o pagamento somente ocorre no momento da inspeção ao pé. “O criador pode informar todo do seu rebanho. Anteriormente, quando se detectava que um animal não era bom, não se registrava. Hoje, no entanto, a nossa orientação é diferente, todos devem ser registrados, até por uma questão de conhecer a fertilidade das mães que estão no campo”, informa. BrasilO rebanho ovino no Brasil passa de 20 milhões de animais, de acordo com a Pesquisa Pecuária 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2020, houve um crescimento de 3,3% em relação ao efetivo registrado em 2019, totalizando 20.628.699 cabeças.A maior expansão da atividade ocorreu na região Nordeste, que conta com uma participação de 70,6% do rebanho ovino no Brasil, representando um crescimento na sua participação que no ano anterior era de aproximadamente 69,0%. Com isso a região vem se consolidando como maior região produtora não só de caprinos como também de ovinos. Para que isso ocorresse a região que mais tem perdido participação no efetivo é a região Sul, que em 2020 passou a representar 18,7% do rebanho ovino nacional, enquanto em 2016 essa participação era de aproximadamente 24,0%,O ranking segue sendo liderado pela Bahia, hoje o maior produtor nacional, cujo rebanho é de 4,7 milhões de cabeças. E por Pernambuco, com 3,3 milhões de cabeças. “A ovinocultura dá mostras de retomada e o rebanho gaúcho hoje é estimado em aproximadamente 3,3 milhões de cabeças”, sublinha Gressller. Ele frisa que há um grande crescimento pela procura da carne ovina e os produtores não conseguem atender a demanda. “Há uma tendência de que, independente da raça, se procura hoje precocidade de cordeiro, velocidade de crescimento, aumento da taxa de natalidade e índice de assinalação”, observou.

TAGS:
COMENTÁRIOS

O QUE VOCÊ ACHOU DESSE CONTEÚDO? DEIXE SEU COMENTÁRIO...

Assine nossa NEWSLETTER
Notícias diárias no seu email!
Destaques
Assine nossa NEWSLETTER
Notícias diárias no seu email!



Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.