Mercado do milho opera em alta de 5 pontos neste momento, a U$ 6,05/setembro. Ontem, pregão encerrou com ganhos de 6 a 8 pontos nos vencimentos mais próximos. O mercado busca recuperar-se das acentuadas perdas verificadas no início da semana. Além de compras técnicas por parte de investidores, o clima nos EUA, que segue com irregularidades em muitas regiões de cultivo, também empresta suporte.
– Meteorologistas avaliam que uma nova onda de tempo quente e seco irá atingir extensas áreas do Meio Oeste na segunda quinzena deste mês. A lavouras estão entrando na fase crítica de polinização e formação dos grãos. Clima adverso nesta fase, dependendo de sua extensão, tende a resultar em perdas de produtividade. O foco dos mercados internacionais está voltado para o desenrolar do clima e, consequentemente, da safra norte-americana.
– Mercado doméstico se mantém travado, pressionado pelo avanço da colheita e pelas recentes perdas nas cotações internacionais. Depois da queda geral de preços, os ofertadores adotaram uma postura de observação e acompanhamento, com negociações apenas pontuais. As atenções também estão voltadas para o comportamento do câmbio e da CBOT que, juntamente com os prêmios nos portos, formam o preço de exportação. Os níveis de paridade externa devem balizar o comportamento dos preços domésticos na maioria das regiões produtoras do país.
– Indicações de compra na faixa entre R$ 81,00/82,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 88,00/90,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
– CÂMBIO – Opera em alta neste momento, a R$ 5,46. Ontem, fechou em R$ 5,404.