INÍCIO AGRICULTURA Milho

Milho abre com perdas em Chicago na manhã desta terça-feira

Fotores como a retomada das exportações ucranianas, queda do petróleo e manutenção da qualidade das lavouras norte-americanas de milho influenciaram negativamente a cotação do cereal
Camilo Motter
- Especial para Rural News
Publicado em 02/08/2022

Na CBOT, preços do milho chegaram ao intervalo da manhã desta terça-feira, 2 de agosto, com perdas de 8 cents, a U$ 5,98/setembro, devido à retomada das exportações ucranianas, queda do petróleo e manutenção da qualidade das lavouras norte-americanas de milho, quando o mercado esperava um novo corte. Ontem, Chicago fechou com 9 de baixa na posição setembro.
– De acordo com levantamento do USDA, 61% das lavouras norte-americanas de milho permanecem avaliadas como boas/excelentes, surpreendendo analistas que esperavam piora de até dois pontos. Além disto, 14% são tidas como ruins/muito ruins e 25%, regulares. No mesmo ponto do passado, 62% eram ranqueadas como boas/excelentes; 27%, regulares e 11%, ruins/muito ruins.


– Em fase de floração se encontram 80% das plantas, ante 62% da semana passada, 89% da mesma época do ano anterior e 85% de média. Ao mesmo tempo, 26% estão no estágio de formação de grãos, contra35% do ano passado e 31% de média.


– De acordo com a SECEX, o Brasil exportou 4,12MT de milho em julho, um aumento expressivo em relação a julho de 2021, quando o país embarcou 1,98MT. No acumulado, desde fevereiro, o Brasil já despachou 7,58MT, ante 2,4MT do mesmo intervalo do ciclo passado. Em 2021, foram exportadas 21,0MT; este ano deve fechar na faixa de 38,0MT


– Mercado doméstico se mantém travado, ainda pressionado pelo avanço da colheita. Perdas na CBOT e queda no câmbio limitam a formação do preço interno, depois de bons ganhos nas últimas jornadas.


– As atenções se mantêm focadas em possíveis irregularidades climáticas nos campos do Meio Oeste e da Europa. O comportamento da CBOT, bem como do câmbio e dos prêmios nos portos, está no radar dos participantes, uma vez que formam o preço de exportação. Os níveis de paridade externa devem balizar o comportamento dos preços domésticos na maioria das regiões produtoras do país.


– Indicações de compra na faixa entre R$ 77,00/80,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 83,00/86,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.

Sobre o autor Camilo Motter

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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