Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago operam em leve alta, a U$ 4,77/dezembro, neste momento, manhã de quarta-feira. Ontem, as posições próximas fecharam com queda entre 11 e 12 pontos, pressionadas pelo aumento da qualidade das lavouras norte-americanas; as bolsas internacionais e o petróleo também tiveram perdas e auxiliaram no cenário mais pessimista. Na BMF, setembro opera em R$ 52,95 (+0,5%) e novembro, em R$ 56,70 (+0,4%).
O mercado busca recuperação após dois pregões consecutivos de baixa. Porém, mesmo com a melhor evolução das lavouras, o
USDA promoveu mais um corte na produtividade do milho, o que acaba por promover certo suporte para os preços. Nesta semana, o contrato de milho/dezembro na CBOT atingiu o menor nível desde 2020.
Levantamento do USDA mostrou aumento de dois pontos na qualidade das lavouras dos EUA. As áreas consideradas boas/excelentes somam 59%, ante 57% da semana passada e 57% de um ano atrás. Quanto ao estágio, 65% das lavouras está em formação de grãos, ante 60% do ano passado; na fase de enxugamento de grãos são 18%, mesmo índice do mesmo ponto de 2022.enbsp;
Segundo a
ANEC, a previsão de exportação de milho brasileiro em agosto é de 9,0MT, ante 6,8MT de agosto de 2022. Em julho, os embarques totalizaram 5,9MT. No acumulado da temporada, iniciada em fevereiro, as exportações somam 12,95MT, contra 10,65MT do mesmo intervalo de 2022.enbsp;
Internamente, os preços seguem bastante acomodados e pressionados; pouco atrativos para os produtores. As cotações internacionais, seguem como balizamento e piso para os preços domésticos. Os produtores seguem atentos, acompanhando a fase final de evolução da safra dos EUA e os preparativos para a implantação da safra de verão no Brasil e na Argentina.
Indicações de compra na faixa entre R$ 50,00/52,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 59,00/62,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.