Os contratos negociados com milho em Chicago chegam ao intervalo na manhã desta quinta-feira com ganhos de 5 a 6 cents, a U$ 4,42/julho. Na quarta, o mercado encerrou pela sétima vez seguida no campo negativo. Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 56,80 (+0,7%) e setembro R$ 60,65 (+0,75%).
Internacionalmente, o que ajuda o mercado de milho são as vendas norte-americanas
Internacionalmente, o que ajuda o mercado de milho são as vendas norte-americanas, que nessa semana ficaram em 1,18 milhão de toneladas. No acumulado da temporada, já são 51,3 milhões de toneladas vendidas, contra 38,3 milhões de toneladas do mesmo intervalo da temporada anterior. Além disso, a produção de etanol subiu nas últimas semanas, sendo demandando mais milho em grãos, que, nos EUA, consume mais de um terço da produção.
Internamente, mercado é mais fraco devido à intensificação da entrada da safrinha. Mais milho estará disponível no mercado e, contratos futuros feitos anteriormente, começam a ser entregues. Contudo, a expectativa é de melhora nos preços no decorrer do segundo semestre.
Com tem muito chão pela frente, as atenções também se voltam para a finalização do plantio e evolução da safra norte-americana, bem como para o ritmo da colheita e das exportações brasileiras e argentinas.
Indicações de compra no oeste do Paraná na faixa entre R$ 55/56 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$ 59/61 por saca.
O câmbio opera em queda, cotado em R$ 5,28. Na quarta, fechou em R$ 5,297.
