Preços do milho abriram a terça-feira, 30, operando em queda na CBOT, com perdas de 7 pontos, a U$ 6,75/dezembro. A posição setembro tinha fechado segunda-feira com 15 pontos de alta e os meses mais distantes com ganhos de até 18 cents devido a tensões no Mar Negro, que resultou em expressiva alta do trigo, mas, sobretudo pela estimativa do Crop Tour, que avaliou a safra dos EUA em 349,5MT, um corte de 15,0MT em relação às projeções do USDA.
– O USDA indicou piora de um ponto percentual na qualidade das lavouras de milho norte-americanas. As áreas tidas como boas/excelentes perfazem 54%, ante 55% da semana passada e 60% de um ano atrás. No mais, 27% são avaliadas como regulares e 19%, ruins/muito ruins.
– Em formação de grãos são 86%, ante 75% da semana anterior, 90% do ano passado e média dos últimos cinco anos de 88%.
– Com grãos formados, são 46% das lavouras, contra 31% da semana anterior, 56% do ano passado e 52% de média.
– Em fase de maturação são 8%, contra 4% da semana prévia, 8% da temporada passada e 9% de média para o período.
– De acordo com a CONAB, a colheita da safrinha brasileira chega a 93,8%, ante 90,2% da semana passada e 86,9% de mesma data no ano anterior.
– Mercado doméstico se mantém lento. Produtores também não se mostram agressivos em vendas. A colheita vai chegando ao seu final e muitas integrações, que estavam dedicadas a receber os contratos negociados antecipadamente, começam a se reposicionar para voltar às compras. Mercado externo segue como piso para as cotações, diante da necessidade de exportações de pelo menos 37,0MT nesta temporada.
– Mercado brasileiro opera atento em relação à fase final de desenvolvimento da safra norte-americana e europeia, uma vez que os preços internacionais servem como balizador para as cotações domésticas.
– Indicações de compra na faixa entre R$ 81,00/83,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 90,00/91,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.