INÍCIO AGRICULTURA Milho

Depois da pressão, mercado do milho respira mais aliviado

O centro do debate passa a ser o comportamento do clima nos campos do Meio Oeste dos Estados Unidos
Camilo Motter
- Da redação RuralNews
Publicado em 02/07/2024

Depois de várias sessões em queda, os contratos negociados com milho em Chicago operaram em alta na manhã desta terça-feira, com ganhos de 3 cents, a U$ 4,10/setembro. Ontem, ainda com a repercussão negativa dos relatórios de plantio e de estoques do USDA, o mercado seguiu pressionado.

Ao longo de junho a perdas chegaram a 10,5%; julho promete ser um mês de recuperação. Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 57,05 (+0,65%) e setembro R$ 59,35 (+0,75 %).
A colheita da segunda safra de milho no Brasil vem se intensificando e chega a 47,9%. Foto Gilson Abre / AEN
A colheita da segunda safra de milho no Brasil vem se intensificando e chega a 47,9%. Foto Gilson Abre / AEN

O relatório de acompanhamento de safra do USDA mostrou a seguinte qualidade das lavouras de milho: 67% em boas/excelentes condições; 24%, regulares e 9% ruins/péssimas. Houve queda de 2 pontos em relação à semana passada. No mesmo ponto do ano passado, os índices eram, respectivamente, 51%, 34% e 15%.

Em relação ao estágio, 11% entraram em floração, ante 7% do mesmo ponto do ano passado e 6% de média histórica. O centro do debate passa a ser o comportamento do clima nos campos do Meio Oeste, bem como a evolução da safra norte-americana. Este será o principal vetor na formação do preço internacional.

As perspectivas indicam tempo mais quente e seco pela frente, depois de um período de chuvas mais intensas. E tem o 4 de julho, feriado nos EUA, que muitas vezes tem sido um divisor de águas em relação ao rumo dos preços.

A colheita da segunda safra de milho no Brasil vem se intensificando e chega a 47,9%, indica levantamento da Conab. No mesmo ponto do ano passado, os trabalhos estavam finalizados em 20%. Indicações de compra no oeste do Paraná na faixa entre R$ 53,00/55,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$ 58,00/60,00 por saca.

Depois de renovar novas altas na jornada anterior e atingir o maior nível em dois anos e meio, a taxa teve leve recuo nesta terça-feira, cotada em R$ 5,64. Ontem fechou em R$ 5,653.


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Sobre o autor Camilo Motter

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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