Os contratos negociados com milho em Chicago operam neste momento, manhã de segunda-feira, com ganhos de 3 cents, a U$ 4,80/dezembro. Na sexta-feira, os vencimentos mais próximos fecharam com queda de 11 pontos. Na BMF, novembro opera em R$ 58,70 (+0,6%) e janeiro/24, em R$ 62,65 (+0,5%).
A forte pressão vivida na última sexta-feira se deve ao relatório trimestral de estoques, apresentado pelo USDA. Embora os estoques de milho estejam abaixo do esperado, os preços reagiram negativamente por causa da elevação dos estoques de soja. O levantamento assegura que havia, em primeiro de setembro, passagem de uma temporada para a outra, 34,6MT de milho em solo norte-americano. O mercado esperava cerca de 2,0MT a mais. Na mesma data do ano passado, o volume era de 35,0MT.
Segundo informação veiculada na agência Reuters, a Comissão Europeia estima redução na produção de milho e trigo em todo o bloco econômico neste ano. O milho deve alcançar uma produção de 59,8MT, ante 61,7MT previstas no mês passado; porém, ainda acima das 52,1MT colhidas no ano anterior, quando uma seca severa atingiu os campos de cultivo. Em relação ao trigo, a estimativa passa a ser de 125,3MT, levemente abaixo da projeção anterior, que era de 126,1MT e também da colheita do ano passado, que foi de 125,7MT.
Internamente, depois de sinais de melhora nos últimos dias, o mercado passa a ficar mais acomodado. No entanto, o forte ritmo das exportações e a finalização da colheita tendem a limitar a queda dos preços. De qualquer maneira, o pior parece estar ficando para trás. Enquanto isto, os produtores acompanham o andamento da colheita da safra dos EUA e o ritmo do plantio no Brasil.
Indicações de compra na faixa entre R$ 50,00/52,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 61,00/63,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.