INÍCIO AGRICULTURA Milho

Cenário externo se apresenta mais ativo para o milho

A demanda pelo produto norte-americano segue firme com exportações de 11 milhões de toneladas
Camilo Motter
- Exclusivo Rural News
Publicado em 23/05/2024

Os contratos negociados com milho em Chicago operam em alta de 2 cents na manhã desta quinta-feira, a U$ 4,63/julho. Ontem o mercado fechou com ganhos entre 1 e 3 cents nas primeiras posições. Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 59,25 (-0,45%) setembro R$ 62,95 (-0,3%).


 No Paraná, na última virada de semana, a colheita chegava a 2%, segundo levantamento do Deral.
No Paraná, na última virada de semana, a colheita chegava a 2%, segundo levantamento do Deral.



O cenário externo se apresenta mais ativo. A demanda pelo produto norte-americano segue firme, com exportações cerca de 11 milhões de toneladas à frente do volume apurado no mesmo período do ano passado. Dólar mais fraco frente a outras moedas, firmeza do petróleo e postura compradora de investidores também ajudam na conta positiva.





Em termos fundamentais, o mercado segue olhando para a quebra da safra argentina, depois de um intenso ataque de pragas, que cortou pelo menos 6 milhões de toneladas. No Brasil, são as irregularidades climáticas em pontos importantes de cultivo que seguem limitando a produtividade – com isto a produção, segundo a Conab deve ficar em 112 milhões de toneladas, ante 132 milhões de toneladas do ciclo passado, um corte de 15%.





O USDA acaba de apresentar o relatório semanal de exportações. Na última semana foram vendidas 0,91 milhões de tonelada de milho, elevando o total da estação para 49,3 milhões de toneladas, contra 38 milhões de toneladas do mesmo período do ano passado. Os embarques chegam a 36,8 milhões de toneladas, ante 29,1 milhões de toneladas do mesmo intervalo do ciclo anterior.





O mercado interno começa a receber as primeiras colheitas da safrinha. No Paraná, na última virada de semana, a colheita chegava a 2%, segundo levantamento do Deral. Indicações de compra no oeste do Paraná na faixa entre R$ 56/57 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$ 60/61 por saca.





Câmbio - Depois da alta de quase 1% na jornada anterior, a taxa de câmbio se apresenta em queda na manhã desta quinta, cotada em R$ 5,13. Na quarta, fechou em R$ 5,155.






Sobre o autor Camilo Motter

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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