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Após queda ontem, milho se recupera na CBOT nesta terça-feira

As perdas dos últimos dias também estiveram associadas à queda no trigo, que chegou, na CBOT, ao nível mais baixo em quatro meses.

Após queda ontem, milho se recupera na CBOT nesta terça-feira

Foto do autor Camilo Motter
28/06/2022 |

Os preços do milho operam em alta na CBOT nesta manhã de terça-feira, ganhos de 11 cents, a U$ 7,55/julho, com base na piora nas condições das lavouras norte-americanas. Ontem, mercado encerrou com queda de 6 pontos/julho e com mais de 20 pontos nas posições mais distantes. As perdas dos últimos dias também estiveram associadas à queda no trigo, que chegou, na CBOT, ao nível mais baixo em quatro meses.

– O USDA divulgou no fim da tarde de ontem que houve piora de três pontos percentuais na qualidade das lavouras de milho dos EUA. A categoria bom/excelente caiu de 70% para 67%. O mercado esperava algo como 69%. Na mesma época do ano passado o índice era de 64%. As áreas ranqueadas como ruins/péssimas somam 8%, ante 6% da semana passada e 8% de um ano atrás.

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– Quatro por cento das plantas já entraram na fase de floração, mesmo índice do ano passado e da média histórica.

– Neste dia 30 serão divulgados dois relatórios importantes referentes aos EUA: o levantamento final de área semeada e o levantamento trimestral de estoques.

– Em relação ao plantio, o mercado espera que a área de milho fique em 36,30 milhões de hectares, uma extensão ligeiramente superior àquela estimada na 1ª intenção, divulgada em março, de 36,22MH; porém, 3,9% abaixo dos 37,78MH semeados no ano passado.

– Para o relatório de estoques, que se refere ao volume de milho existente nos EUA em 1º de junho (início do último trimestre de 2021/22), o mercado espera 110,0MT, contra 104,4MT de junho da temporada passada.

– Comparado a anos anteriores, o mercado interno conta com baixo volume de negócios realizados antecipadamente, o que acumula mais produto para ser negociado daqui para frente e pode gerar, em algum momento, mais pressão sobre os preços. A retração se justifica pelas incertezas geradas pelas perdas nas últimas safras. Diante da necessidade de arranjar colocação externa para a produção excedente, a maioria das regiões terá como base de preço os níveis de paridade internacional.

– Depois de várias sessões em queda, a CBOT volta a ajudar na formação do preço. O câmbio vem operando na faixa de R$ 5,20 e também dá suporte. Mas a pressão da colheita se faz presente e limita avanços. Indicações de compra na faixa entre R$ 85,00/87,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 91,00/94,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.

– CÂMBIO – Opera estável, a R$5,20. Ontem, fechou em R$ 5,235.

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Editor RuralNews
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