INÍCIO AGRICULTURA Mercado

Índice do IPPA avança 2,1% em março

Influenciado por altas observadas para os grupos de grãos, de pecuária e de hortifrutícolas, índice do IPPA avançou de fevereiro para março

De fevereiro para março, o IPPA/CEPEA (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários) avançou 2,1%, em termos nominais, influenciado por altas observadas para os grupos de grãos, de pecuária e de hortifrutícolas, de 2,6%, 4,3% e 10,1%, respectivamente. O Índice composto por cana-de-açúcar e café, por sua vez, recuou 6,1%. Entre os hortifrutícolas, com exceção da laranja – que apresentou ligeira desvalorização –, todos os itens apresentaram elevações nos preços médios nominais. Chama a atenção a importante valorização de 56,6% para o tomate, devido à restrição da oferta por conta do fim da safra de verão. Em relação aos grãos, na mesma comparação, todos os itens que compõem o grupo registraram aumento nos preços, com destaques para o trigo e o arroz em casca. No caso do trigo, tem-se o efeito do choque de oferta causado pelas restrições das exportações russas e ucranianas, que influenciaram o volume de negociações no Brasil e levaram as médias estaduais a atingirem máximas nominais históricas do Cepea. Quanto ao arroz, o comportamento altista no primeiro trimestre do ano, bastante incomum para a cultura, se deve ao descompasso entre oferta e demanda e ao reajuste dos valores frente à necessidade de reposição de estoques. Entre os produtos do grupo da pecuária, por sua vez, todos os itens tiveram seus preços nominais elevados em março. Destacou-se a alta observada para os preços do frango vivo, após seis meses de quedas consecutivas, que reflete a demanda externa aquecida – como resposta do mercado internacional às restrições de embarques de produtos ucranianos, que também é um importante fornecedor mundial da carne de frango. Finalmente, no caso da cana-de-açúcar e do café houve redução das médias mensais. Na mesma comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado e divulgado pela FGV, registrou alta de 3% – logo, de fevereiro para março, os preços agropecuários caíram frente aos preços industriais da economia.

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