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Produtor pantaneiro deve se preparar para novo programa de Pagamento por Serviços Ambientais

A adesão será feita por meio de edital da Semadesc, com gestão do programa sob responsabilidade da FUNAR

Produtor pantaneiro deve se preparar para novo programa de Pagamento por Serviços Ambientais

Produtores do Pantanal poderão receber até R$ 100 mil por ano pela preservação de vegetação nativa. Foto: Sistema Famasul / Divulgação

Foto do autor Redação RuralNews
17/06/2025 |

O Governo do Mato Grosso do Sul está prestes a lançar o edital do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais – Subprograma Conservação e Valorização da Biodiversidade. A política pública pretende reconhecer financeiramente os produtores rurais que preservam a vegetação nativa no bioma pantaneiro, oferecendo pagamentos àqueles que mantiverem excedentes de vegetação nativa em suas propriedades, como pastagens e áreas florestais.

A gestão do programa ficará sob responsabilidade da FUNAR (Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural), entidade sem fins lucrativos vinculada à Famasul, com atuação nas áreas de ensino, extensão e pesquisa. A FUNAR foi selecionada por edital como agente-executor do programa e será responsável por coordenar a seleção dos participantes, repassar os valores e realizar o acompanhamento técnico.

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Os recursos virão do Fundo Clima Pantanal, criado para incentivar ações de preservação ambiental em harmonia com a produção sustentável. O Sistema Famasul foi a primeira entidade a apoiar a iniciativa, com a doação de R$ 100 mil. O governo estadual prevê repasses anuais de até R$ 40 milhões para o programa.

Para orientar os produtores e evitar a perda de prazos, a Famasul elaborou um material com perguntas e respostas sobre o funcionamento do programa. Poderão participar produtores com imóveis inseridos no bioma Pantanal, que tenham excedente de vegetação nativa preservada, Cadastro Ambiental Rural (CAR) regularizado, estejam em conformidade com a legislação ambiental referente à reserva legal, APPs e vegetação obrigatória e que também estejam em situação regular com a justiça estadual, federal e demais órgãos de controle.

O pagamento será de R$ 55,47 por hectare ao ano, com limite de até R$ 100 mil por propriedade, vinculada ao CPF ou CNPJ. Produtores que possuírem licença de supressão vegetal vigente também poderão receber pelo total da área licenciada, desde que concordem em extinguir a autorização.

Terão prioridade na seleção os produtores com licença de supressão vegetal vigente, os produtores tradicionais pantaneiros — conforme índice da IAGRO — e os demais interessados, conforme um índice de sustentabilidade ambiental que será calculado pela FUNAR.

A adesão ao Subprograma PSA Pantanal será realizada por meio de edital de chamada pública divulgado pela Semadesc e pela entidade executora, que detalhará critérios, documentos exigidos, etapas e regras do processo seletivo.

A expectativa é de que o primeiro edital seja publicado em breve. Por isso, produtores devem acompanhar os canais oficiais do Sistema Famasul e se preparar com antecedência. Para o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, o programa representa um avanço histórico.

“O PSA Pantanal é uma conquista significativa para o setor produtivo pantaneiro, que há 300 anos adota práticas sustentáveis, mesmo sem receber por isso. Com o PSA, o produtor será finalmente valorizado por preservar e produzir com qualidade”, afirmou.

TAGS: #Produtor pantaneiro # Novo programa
# Pagamento por Serviços Ambientais # Adesão # Semadesc # FUNAR
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Editor RuralNews
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