A Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateu, na quarta (1º), como o agro pode contribuir com a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) e as alternativas para pagamentos por serviços ambientais no mercado de carbono.
Segundo o presidente da Comissão, Muni Lourenço, a CNA vai fazer uma análise interna e apresentar à diretoria da entidade um parecer técnico sobre a proposta.
Outro item da pauta foi a sugestão de alternativas para pagamentos por serviços ambientais no mercado de carbono.
Samanta Pineda, da empresa Statera, falou sobre a proposta de criação de uma plataforma que apresente metodologias e indicadores feitos no Brasil, levando em consideração as características da produção agropecuária, para que o produtor rural possa mensurar o crédito de carbono gerado na sua propriedade.
Segundo ela, será um ambiente de desenvolvimento da metodologia para facilitar ao produtor a geração e venda de serviços ambientais, reduzindo tempo e custo de geração e de projetos, democratizando o acesso a créditos por meio de títulos verdes, busca de recurso externo para levar ao produtor financiamento dos projetos necessários à formação de base de dados das políticas ambientais de setor.
“Vamos partir para ação e transformar o produtor rural brasileiro no maior produtor de serviços ambientais do mundo,” afirmou.
“Queremos mostrar que vale a pena fazer isso e essa proposta é importante para fechar um pacote de oferta que queremos levar ao produtor rural”.
Como encaminhamento, a comissão irá discutir a proposta e elaborar um estudo de caso para entender o passo a passo da construção de um projeto de crédito de carbono, os problemas e dúvidas que o produtor poderá ter nesse processo.