A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou nesta terça-feira (5) um posicionamento frente às negociações da 26ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP26 - Glasgow), que terá início em outubro.
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participou do evento e ressaltou que o agro é capaz de atuar na descarbonização ativa e no enfrentamento do aquecimento global, porém as ações e planos acordados não devem perder de vista a competitividade da agricultura e pecuária e o papel do agro na segurança alimentar mundial.
“Na COP-26, temos a oportunidade, por meio dos resultados das negociações, de estabelecer condições objetivas para que o agro possa contribuir não apenas com a mitigação de emissões de gases do efeito estufa e a descarbonização das cadeias produtivas, mas também endereçar nossas necessidades de adaptação aos impactos da mudança do clima”, afirmou a ministra.
Tereza Cristina disse ainda que o “Brasil e sua agricultura tropical têm um papel a desempenhar como portadores de soluções que conciliam segurança alimentar, crescimento econômico inclusivo e conservação ambiental”.
Também participaram da apresentação do documento o secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes; o presidente da CNA, João Martins; o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite; e o chefe da Área de Mudança do Clima do Ministério das Relações Exteriores, André Maciel.