A indústria do agronegócio nacional conta com um novo recurso para mapear aquisição de sistemas, maquinários e equipamentos de fazendas que realizam as atividades primárias de agricultura e pecuária. A partir do lançamento do Índice Agrotech pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, no segundo semestre de 2021, os produtores preocupados em aprimorar as ciências biológicas para ganhar produtividade têm como se basear em resultados confiáveis sobre o cenário atual de automação e digitalização dos processos.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira, em um setor que move a nossa economia, como o agronegócio, a adoção de tecnologia avançada cresce exponencialmente e deve contar com metodologias científicas para evoluir. "O Índice Agrotech foi criado com o intuito de suprir a necessidade de informações sobre a adoção de tecnologias adequadas e automação na pecuária e na agricultura."
Para coleta de informações e posterior construção do índice, foi realizada uma etapa teórico-analítica prévia com pesquisas qualitativas. A partir do conhecimento adquirido, tanto o questionário quanto o índice abarcaram três grandes eixos:
-Gestão ambiental das fazendas como captação inteligente de água, estação meteorológica, formas de monitoramento de pragas e acesso à internet no campo-Uso de sistemas de gestão, como é formado o gerenciamento das atividades das fazendas e como os sistemas e softwares são utilizados-Adoção de equipamentos e soluções automatizadas para cada etapa do processo produtivo. Essa avaliação buscou entender a quantidade de equipamentos por fazendas e a proporção desses equipamentos que: -são automatizados -monitoram dados -coletam dados -integram dados com sistemas de gestão da fazenda