O IBGE informou nesta terça-feira (12) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,83% em fevereiro, após subir 0,42% em janeiro.Esse aumento deveu-se ao impacto sazonal do grupo Educação, que aumentou 4,98% no mês. O mercado previa alta de 0,78%.Nas atividades educativas, a maior contribuição veio da educação geral, com aumento de 6,13% no mês.
Ensino médio (8,51%);
Preço da cebola nacional teve a maior alta entre itens de alimentação
Setores que mais subiram:
Ensino fundamental (8,24%);
jardim de infância (8,05%);
Pesquisa técnica (6,14%)
As mensalidades também aumentaram nos cursos de graduação (3,81%) e pós-graduação (2,76%).
Comunicações (1,56%);
Outros setores:
Alimentação e bebidas (0,95%);
Transportes (0,72%);
Saúde e cuidados pessoais (0,65%);
Habitação (0,27%);
Despesas pessoais (0,05%).
Na alimentação em casa, o aumento foi de 1,12%, afetado pelos aumentos nos preços da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%) e do leite longa vida (3,49%). .As categorias de vestuário e bens domésticos aumentaram no mês em -0,44% e -0,07%, respectivamente.
Inflação em 12 meses
Apesar do aumento mensal, a inflação acumulada em 12 meses apresentou leve queda em fevereiro, situando-se em 4,50% ante 4,51% no mês anterior. Graças a isso, os resultados permanecem no nível da meta para 2024. Este ano, a meta do núcleo de inflação é de 3%, com média acima ou abaixo de 1,5%.
De acordo com o Boletim Focus, pesquisa que capta a visão do mercado sobre os indicadores econômicos, os analistas ajustaram suas apostas para a inflação de 2024 para cima, em 3,77%.
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