Ainda pressionadas pela renovação do Acordo de escoamento dos grãos ucranianos pelo Mar Negro, as cotações na sexta-feira, 18/11, goram contrabalanceadas pelas notícias de que a Argentina produzirá 10 MT a menos do que a safa anterior.
O contrato de dezembro/22 do trigo brando SRW de Chicago em queda de 0,59% ou $ 4,75 cents/bushel a $ 802,0; para dezembro de 2023, que interessa aos produtores/exportadores brasileiros. O contrato fechou em queda de 0,79% ou $ 6,75 cents/bushel a $ 848,0. O contrato do trigo duro HRW de Kansas para dezembro fechou em queda de 0,40% ou 3,75 cents/bushel a $ 934,25 a cotação de dezembro do trigo de primavera HRS de Minneapolis fechou em queda de 0,10% ou $ 2,25 cents/bushel a $ 951,50 e a cotação de dezembro do trigo para moagem da Euronext de Paris fechou em alta de 0,30% ou $ 1,25 euros/t a 325,75 euros.
A Alfândega da China informou que as importações de trigo foram de 1,24 MMT em outubro, um aumento de 157% ano/ano. Até outubro de 22, a Alfândega rastreou 7,87 MMT de trigo – um volume 2,6% menor do que no mesmo período de 2021.
O Ministério da Economia da Argentina estima a safra de trigo em 13,4 MMT para 22/23, uma queda de 39,4% em relação a 21/22 - citando a seca prolongada e as condições de geada no sul.
O Conselho Internacional de Grãos reduziu sua produção mundial de trigo de 792 MMT para 791 MMT. A principal diferença foi uma redução de 4,5 MMT na Argentina (13 MMT), parcialmente compensada por um aumento na Austrália (para 34,7 MMT). O comércio foi mantido inalterado, mas os estoques caíram 4 MMT, pois o estoque inicial de 21/22 foi reduzido.