O milho foi negociado nesta quinta-feira, 05/01, na Bolsa de Chicago (CBOT), com leves altas e baixas, após quatro sessões negativas consecutivas. Os motivos que influenciam o mercado são semelhantes aos apontados no espaço da soja, com investidores preocupados com o impacto de um possível processo recessivo na economia, que afetaria a dinâmica da demanda, por exemplo, da indústria da soja. Nesse sentido, o relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos voltou a ser negativo, já que reduziu a produção diária de etanol de 963 mil para 844 mil barris, valor inferior aos 1.048 mil barris da mesma época em 2021 e o menor volume desde fevereiro 2021. Para amenizar o impacto do relatório, o fato de a agência ter reduzido os estoques de biocombustíveis de 24.636.000 para 24.444.000 barris não foi suficiente, visto que o número continua bem acima dos 21.359.000 milhões de barris da mesma época do ano passado. Vale lembrar que, segundo o USDA, a indústria do etanol depende da demanda para 37,87% da safra americana, estimada em 353,84 milhões de toneladas. Assim como no caso da soja, o déficit de umidade em regiões agrícolas da Argentina e do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, limitam o tom baixista do mercado. Fonte: T&F Consultoria Agroeconômica, especial para o Portal Rural News
EUA-MENOS MILHO PARA ETANOL
ARGENTINA