INÍCIO AGRICULTURA Geral

Soja vive cenário recessivo, com queda no preço do petróleo e bom plantio no Brasil

Enquanto isso, o mercado interno se mantém calmo. A formação do preço segue postada na volatilidade do câmbio (que ganha mais imprevisibilidade com a perspectiva de forte aumento dos gastos públicos pelo novo governo) e pelos preços internacionais sob certa pressão

Depois dos bons ganhos apurados nas duas semanas anteriores, o mercado de soja ficou sujeito a vendas técnicas diante das dúvidas sobre o ritmo da demanda diante de um cenário recessivo. Nesta quinta-feira, 17, os contratos negociados com soja em Chicago voltaram a operar em baixa durante a manhã – menos 13 cents, a 14,15/janeiro. Na quarta-feira já havia desvalorizado 27 cents. O cenário, segundo o analista Camilo Motter, da Corretora Granoeste, reage a diversos fatores, como a queda acentuada nos preços do petróleo e bom andamento do plantio no Brasil.

Outro fator é a colheita da safra norte-americana. Com 96% dos trabalhos já realizados, a colheita está praticamente concluída – e num ritmo melhor do que em anos anteriores. "Apesar de alguma quebra, em torno de 4%, são 118,3MT que estão chegando ao mercado. No ano passado eram 121,5MT", complementa o analista da Granoeste.

Já o plantio da safra brasileira chega a 66%, ante 77,5% do mesmo ponto do ano passado. Na última semana houve progresso de 9 pontos percentuais. O levantamento é da Conab, com dados coletados até o último fim de semana. A safra está prevista em mais de 150,0MT, recorde histórico que, definitivamente, coloca o Brasil como o maior produtor global, disparado à frente do segundo colocado, os EUA.



Enquanto isso, o mercado interno se mantém calmo. A formação do preço segue postada na volatilidade do câmbio (que ganha mais imprevisibilidade com a perspectiva de forte aumento dos gastos públicos pelo novo governo) e pelos preços internacionais sob certa pressão. Todo o mercado financeiro começa a sentir a mão estatizante que chega para governar o país e quanto isto irá pesar na avaliação dos ativos financeiros, sobretudo da taxa de câmbio.


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