Depois de uma breve pausa, os contratos negociados com soja em Chicago voltam a trabalhar no campo negativo – neste momento, manhã de quinta-feira, com queda de 4 cents, a U$ 10,10/setembro, rondando o menor nível em quatro anos.
O mercado segue demonstrando preocupações com a fraca demanda chinesa. As exportações norte-americanas devem ficar bem abaixo das já contidas metas do USDA para este ano.
Ao mesmo tempo, por lá, os produtores precisam abrir espaço para a colheita que vem chegando e aceleram as vendas no mercado físico.
Enquanto isto, a safra dos EUA vai se desenvolvendo muito bem e deve resultar numa colheita dentro da normalidade, embora ainda haja pelos menos 5 semanas em que o clima será decisivo para determinação da produtividade.
O mercado interno segue lento sob impacto das perdas na CBOT. O câmbio acaba exercendo alguma compensação ao se situar acima dos R$ 5,60.
Com grande parte da safra já vendida, os produtores aguardam por preços mais atrativos no período de entressafra. Prêmios no spot são indicados na faixa entre 110/140.
Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 131,00/133,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 138,00/140,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.