Depois de três sessões em forte queda e perdas de quase 60 cents, os preços da soja buscam certa recuperação nos futuros de Chicago nesta manhã de quarta-feira.
Neste momento opera com ganhos de 5 pontos, a U$ 10,16/setembro. Alta do petróleo e compras por parte de fundos ajudam na formatação dos ganhos.
Por outro lado, o mercado segue impactado pela fraca demanda, tendo como expoente a lentidão das exportações norte-americanas – que se mantêm atrasadas e não devem atingir a meta estabelecida pelo USDA.
Além disto, o mercado reporta que, na China, as margens de esmagamento entraram no campo negativo.
Na Argentina o governo estuda a redução das taxas de exportação, o que aumentaria a oferta internacional. O noticiário reportou que isto deve ocorrer somente a partir do ano que vem.
Enquanto isto, a safra norte-americana vai se desenvolvendo muito bem e deve entregar ao mercado uma safra cheia. As previsões indicam o realinhamento para um melhor retorno de chuvas e temperaturas amenas para grande parte das áreas de cultivo.
De acordo com o USDA, 67% das lavouras se encontram em boas/excelentes condições, ante 52% de um ano atrás. Ao mesmo tempo, 77% já entraram em floração e 44% em formação de vagens.
O mercado interno segue impactado negativamente pelas recentes perdas na CBOT. O câmbio, porém, faz algum tipo de contraponto.
O volume de vendas segue restrito e os produtores aguardam por preços mais atrativos no período de entressafra. Prêmios no spot são indicados na faixa entre 100/140.
Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 130,00/132,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 138,00/141,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.