SOJA – Os contratos negociados com soja na CBOT iniciaram a manhã de quarta-feira, dia 16, em queda de 13 cents, a U$ 14,44/janeiro. Depois de atingir o patamar ao redor dos U$ 14,50, o mercado se acha num ponto sem um rumo claro. Na segunda-feira houve perdas de 10 cents; ontem, ganhos de 17 cents. Hoje, volta a ser pressionado diante da boa oferta internacional e dúvidas sobre o potencial da demanda.
– A melhor oferta também é atribuída à desvalorização acentuada do Peso Argentino. Com mais Pesos por Dólar, os produtores se sentem mais estimulados a desovarem os estoques ainda remanescentes, aumentando a oferta do terceiro maior país produtor e líder na exportação de farelo e óleo de soja.
– Por outro lado, a demanda interna norte-americana segue firme. A NOPA – associação dos esmagadores – informou que, em outubro, foram processadas 5,02MT de soja, ante 5,01MT de outubro do ano passado. No último mês de setembro foram 4,30MT.
– Na segunda-feira, o USDA informou que a colheita da safra norte-americana está quase finalizada, chegando a 96%. Na mesma época do ano passado o índice era de 91%, o mesmo da média histórica.
– Mercado interno se mantém lento, numa semana marcada por feriado e intensificação dos protestos políticos. O mercado financeiro, sobretudo a taxa de câmbio, estará muito sensível à definição da equipe ministerial do próximo governo, notadamente daqueles nomes ligados à economia. Prêmios no spot são indicados na faixa de 210/230.
– Indicações de compra na faixa entre R$ 183,00/184,00 no oeste do estado; entre R$ 190,00/191,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local de embarque.
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