INÍCIO AGRICULTURA Geral

Renovação do acordo do corredor de exportação no Leste Europeu traz apreensão ao mercado de milho

Os mercados internacionais continuam atentos nas negociações no Leste Europeu sobre a renovação do acordo em relação ao corredor de exportação pelo Mar Negro

Os preços do milho na Bolsa de Chicago iniciaram a manhã de quinta-feira, 16/02, operando em queda de 1 a 2 cents,, a U$ 6,75/março. A BMF trabalha em R$ 87,90/março (-0,5%) e R$ 88,50/ julho (-0,9%).

Segundo o analista de mercado, Camilo Motter da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR, os mercados internacionais continuam atentos nas negociações no Leste Europeu sobre a renovação do acordo em relação ao corredor de exportação pelo Mar Negro. No que tange ao Brasil, as atenções estão voltadas para o andamento da colheita, que abre espaço para o plantio do milho safrinha – ainda atrasado na maioria das regiões. O excesso de chuvas tem sido o principal entrave para o bom ritmo dos trabalhos e implantação das lavouras dentro da janela ideal.

Motter destaca que, ontem foram reportados casos isolados de gripe aviária na Argentina e no Uruguai, gerando certa preocupação nos mercados. Os casos, porém, foram detectados em aves selvagens e não em granjas comerciais. Isso significa que, para o mercado brasileiro, grande exportador de carne de frango, uma possível contaminação é bastante difícil de ocorrer devido a todos os protocolos sanitários vigentes. Fica, no entanto, a preocupação. Em princípio, não há impactos na demanda por milho nem na produção e exportação de carnes.

A Associação Nacional dos Produtores de Milho dos EUA está propondo que o governo inicie uma disputa comercial com o México, junto ao bloco de países, para exigir que este retire as restrições ao consumo de milho transgênico. O governo mexicano decidiu, recentemente, que o milho destinado ao consumo humano terá que ser não GMO; somente o produto destinado ao consumo animal pode ser GMO.

México, juntamente com EUA e Canadá formam um bloco comercial, onde regras mais livres permitem maior fluxo de produtos. De acordo com os produtores norte-americanos, o governo mexicano estaria infringido tais normas. O México produz cerca de 27,0MT e importa, todos os anos, algo como 17,0MT, praticamente tudo dos EUA. O consumo interno é de cerca de 44,0MT, na maior parte para alimentação humana, cuja dieta é fortemente embasada no milho.

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