Cada vez mais, a tecnologia está presente nos diversos setores da economia. No agronegócio, não é diferente. Programas de melhoramento genético já contam com recursos capazes de agilizar os processos, padronizar resultados e auxiliar os pesquisadores nas análises genéticas de plantas.
"A bioinformática é um facilitador no tratamento de dados genômicos e nas identificações de potenciais alvos de edição genética, de seleção de materiais e no descobrimento de assinaturas genéticas, por exemplo. Além disso, por meio do uso de equipamentos e softwares sofisticados associados à inteligência artificial, os dados que geramos, armazenamos, filtramos e cruzamos são insumos para estimar os comportamentos fenotípicos dos materiais de forma completamente virtual. É possível, ainda, resgatarmos por meio desses dados, amostras com as características de interesse que passam por modelos de predição e os melhores indivíduos são direcionados para hibridações e testes à campo”.
Daniel Longhi Fernandes Pedro, pesquisador associado da TMG
Além disso, a companhia tem investido ao longo dos anos no desenvolvimento de tecnologias capazes de otimizar a coleta, o armazenamento e o tratamento desses dados nas diversas fases do seu Programa de Melhoramento Genético, que visa endereçar eficiência na obtenção de materiais com produtividade elevada e arquitetura moderna.
“Quando nós temos à disposição um vasto banco de dados, com números, gráficos, informações detalhadas e imagens, é possível fazer comparativos e identificar similaridades e diferenças entre indivíduos com muito mais facilidade. Os pesquisadores conseguem, então, analisar com maior profundidade os resultados dos testes que estiverem fazendo e comparar com informações armazenadas previamente. Isso reduz a chance de equívocos e proporciona segurança nos resultados”, explica.
Para auxiliar na coleta, rastreabilidade e análise de dados, a TMG conta com ferramentas como drones, robôs, etiquetas “inteligentes” (RFID) e plataformas com IA (inteligência artificial) que possibilitam o cruzamento de informações (BI) para a tomada de decisões.
“Essas são algumas das tecnologias que utilizamos atualmente para manter um Big Data cada vez mais robusto sobre as mais diversas características fenotípicas e genéticas das plantas, além de outros dados, com o intuito de contribuir com o desenvolvimento de cultivares produtivas e que atendam as demandas do campo. Por meio da biotecnologia, exploramos a todo momento o potencial desse banco."
Daniel Longhi Fernandes Pedro, pesquisador associado da TMG
Em junho deste ano, a TMG participou do X-Meeting, o principal encontro na área de Bioinformática e Biologia Computacional que ocorre anualmente no Brasil. Durante o encontro, que reuniu especialistas da área, a empresa pôde compartilhar com o setor sua expertise.
“Foi uma oportunidade estratégica não apenas para compartilhar nossos avanços, mas para entender ainda com maior profundidade quais são as principais tendências tecnológicas, principalmente porque o agronegócio é um dos principais pilares da nossa economia e é necessário estarmos sempre antenados sobre como podemos contribuir para que o produtor tenha os resultados que espera em sua lavoura”, completa.