O milho foi negociado em Chicago com perdas significativas, em decorrência de mais um dia de forte queda no valor do petróleo, que atinge também a indústria do etanol, que nas últimas semanas refletiu números adversos, com queda na produção e aumento nos estoques . Além disso, o curso atual do petróleo bruto, como indicador, leva os traders a temer uma recessão global, justamente no dia em que o Federal Reserve dos EUA dará mais detalhes sobre sua política antiinflacionária.
Após a forte desvalorização do real frente ao dólar nos dois dias anteriores – hoje há uma recuperação muito parcial da moeda brasileira – a perda de competitividade das exportações americanas frente às do Brasil se agravou, após em 2022 o país ter vendido recorde volume de grãos grossos, com 43,53 milhões de toneladas, segundo estimativa da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais.
Com preços em queda, o milho foi negociado em Chicago devido às chuvas que caíram no fim de semana em regiões agrícolas da Argentina; devido à queda do petróleo e à desvalorização do real frente ao dólar, que melhora a competitividade das exportações brasileiras, em detrimento dos Estados Unidos.
Fonte: T&F Consultoria Agroeconômica, especial para o Portal Rural News