Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago chegam ao intervalo desta manhã de segunda-feira com baixa de 14 cents, a U$ 5,07/setembro. Na sexta-feira, as posições próximas fecharam em queda de 12 cents. Na BMF, setembro opera em R$ 55,20 (-1,2%) e novembro, em R$ 59,40 (-0,95%).
Os mercados reabrem a semana pressionados, com quedas de mais de 3% no trigo, mais de 2,5% no milho, e 2% na soja, devido à perspectiva de clima melhor nos EUA, com temperaturas mais amenas e mais umidade. Entretanto, analistas esperam piora nas condições das lavouras, que serão divulgadas hoje no final da tarde pelo USDA, entre 2 e 4 pontos no caso do milho, devido ao calor intenso da última semana.
O conflito no Leste Europeu continua e seus desdobramentos devem seguir impactando a formação do preço. Em declaração, Putin anunciou que enviará navios de grãos gratuitos a 6 países africanos, o que ajuda a pressionar as commodities.
De acordo com o IMEA, a colheita de milho safrinha no MT atinge 91,2%, contra 97,9% do mesmo ponto do ano anterior e 83,8% da semana passada.
Internamente, a colheita segue avançando. Os preços contam como piso, as cotações internacionais. O pior parece ter ficado para trás. De qualquer maneira, o mercado se mantém calmo. Os produtores seguem atentos em relação aos percalços vividos pela safra dos EUA, bem como nos novos acontecimentos no Leste Europeu.
Indicações de compra na faixa entre R$ 52,00/53,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 59,00/63,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.