Milhares de produtores rurais de toda a Bahia se reuniram na Assembleia Legislativa da Bahia, para participar de uma audiência pública sobre invasões de propriedades. Os atos que têm sido frequentes no Estado.
Os produtores cobram do governo estadual ações contundentes para coibir as invasões e punir os criminosos. A categoria se organizou e lançou o movimento “Invasão Zero”, que luta contra o crime, previsto no código penal. A mobilização é voluntária, pacífica e apartidária.
Os atos criminosos têm gerado incontáveis prejuízos, além disso dissemina um clima de insegurança jurídica e fundiária. Colocado em risco a integridade física e a vida de produtores e trabalhadores do campo. Com base nisso, a categoria também espera celeridade do governo baiano no cumprimento das decisões judiciais de reintegração de posse.
Em seu pronunciamento, o presidente da Faeb, Humberto Miranda, mostrou preocupação com o ambiente de tensão no campo e pediu mediação das autoridades.
“O conflito é iminente. A gente sabe como começa, mas não sabe como termina. O Governo do Estado precisa sentar-se à mesa para dar tranquilidade ao homem do campo”.
Humberto Miranda, presidente da Faeb
O presidente da ALBA, deputado Adolfo Menezes , afirmou estar “ao lado da ordem, ao lado da produção, e que não é contra ninguém, mas é contra a barbárie, é contra quem quer agir fora da lei”, disse durante a abertura do ato.
Logo após, Luiz Bahia Neto,De Feira de Santana reiterou que há pouco efetivo policial para as ações de reintegração de posse. Além disso, muitas vezes a demora no processo judicial de julgamento da ação acaba prolongando a permanência de invasores na propriedade. “Durante esse tempo, os invasores destroem a fazenda. Até quando o produtor rural vai ser refém das invasões? Todo mundo fica com medo, com receio”, pontuou.
Por fim os produtores rurais apresentaram uma carta listando as reivindicações, que foi endereçada aos três Poderes da Bahia, Executivo, Legislativo e Judiciário.
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