Produtor rural tem até 30 de junho para atualizar rebanho no Paraná
Cadastramento obrigatório abrange todas as espécies de criação e é exigência para emissão da GTA

Atualização é obrigatória para manter o status sanitário livre de aftosa sem vacinação. Foto: FAEP/divulgação

Teve início em 1º de maio o prazo para atualização obrigatória do rebanho no Paraná. Todos os produtores rurais que criam animais — de abelhas a bovinos — devem realizar o cadastramento junto à Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) até 30 de junho. A não realização impede a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), essencial para o transporte de animais.
A obrigatoriedade vale para todas as espécies de criação, como bois, búfalos, cabras, ovelhas, suínos, cavalos, jumentos, mulas, abelhas, galinhas e peixes. Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o estado possui um dos maiores rebanhos do país, com 8,3 milhões de bovinos, 396 milhões de frangos de corte, 7 milhões de suínos e 1,5 bilhão de pescados de água doce.
O cadastro pode ser feito online no sistema da Adapar, mediante login com CPF e senha, ou pelo aplicativo Paraná Agro (Android e iOS). O produtor deve selecionar a propriedade com pendência, escolher a espécie e preencher os dados correspondentes. Cada espécie deve ser cadastrada individualmente.
Também há opção de atendimento presencial, com formulários disponíveis nas unidades da Adapar, sindicatos rurais e escritórios municipais conveniados.
A atualização anual do rebanho passou a ser obrigatória após o reconhecimento do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação, status concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Esse reconhecimento é resultado de mais de 30 anos de trabalho conjunto entre setor público e privado.
“O reconhecimento internacional abre novos mercados para nossa pecuária, mas também exige compromisso com a vigilância sanitária. A atualização do rebanho é simples e essencial para mantermos esse status”, afirmou Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema FAEP. Ele também reforçou que os sindicatos rurais estão prontos para orientar os produtores em caso de dúvidas.
