Nos últimos anos, vem sendo observada uma significativa mudança nos hábitos alimentares dos brasileiros, principalmente, em relação à carne. De acordo com o The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil), teve uma redução de consumo de 67% em 2022. Seja por questões financeiras, preocupações ambientais ou alteração de dieta, essa tendência tem proporcionado oportunidades para outras fontes de proteína animal, como o ovo. Prova disso é que a ruptura deste alimento tem estado entre as principais desde o início do ano.
De acordo com a última edição do Índice de Ruptura, estudo que a Neogrid realiza, mensalmente, em conjunto com a Horus, o produto teve média de indisponibilidade de 15,95% nos quatro primeiros meses do ano, atingindo patamar ainda maior em abril, com 17,5%.
O levantamento também mostra que o ovo tem apresentado propensão à alta de preço. Motivada pelo aumento no custo de produção e de ração das aves, em especial, o milho e o farelo de soja. Isso contribui com a diminuição da oferta do alimento. Nos últimos 12 meses, o aumento do preço dos ovos chegou a 20%, segundo a HORUS, saindo de R$ 0,80 para R$ 0,98 a unidade.