INÍCIO AGRICULTURA Geral

Ministra e comitiva conhecem projeto de regularização fundiária no Amazonas

O objetivo da visita foi mostrar como a regularização fundiária pode ajudar no desenvolvimento da região

Em continuidade à viagem com chefes de missões diplomáticas ao Amazonas, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e a comitiva visitaram nesta quinta-feira (5) a Fazenda Santa Rosa, considerada modelo no estado por conciliar produção agrícola inovadora, sustentabilidade e turismo e educação ambiental. A missão é organizada pelo vice-presidente Hamilton Mourão por meio do Conselho Nacional da Amazônia Legal. 
Instalada no município de Iranduba, a 18 quilômetros de Manaus, a fazenda produz limão, laranja, tangerina, coco, mamão e culturas sazonais, além da criação de peixes. A produção tem como destino feiras, mercados, supermercados e hotéis de Manaus. 


A Fazenda faz parte do Projeto Integrado de Colonização (PIC) Bela Vista, coordenado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que abriga famílias assentadas em uma área de aproximadamente 785 mil hectares, ocupada desde 1971. Atualmente, dos 1.311 lotes georreferenciados, 446 já receberam o título definitivo, sendo 97% constituídos por pequenas propriedades (inferiores a 400 hectares). 


A ministra disse que o objetivo da visita foi mostrar como a regularização fundiária pode ajudar no desenvolvimento da região. “É isso que nós queremos, que as pessoas que estão aqui, não só nessa região Amazônica, mas no Brasil todo, quando receberem o seu título definitivo tenham a sua liberdade e possam crescer, produzir, trabalhar com dignidade, melhorar a vida dos seus filhos e da sua comunidade”, disse Tereza Cristina.


O proprietário da Fazenda, Edney Ricardo, destacou a importância da regularização para que os agricultores da região possam produzir e crescer. Segundo ele, sem as terras tituladas, não é possível fazer financiamentos ou obter assistência técnica, por exemplo. 


“Se as pessoas tiverem o documento da terra, como no meu caso, você vai ter a esperança de que aquela propriedade vai ficar para seus filhos de herança. Não é fácil ter propriedade e produzir no Amazonas. A gente precisa dessa ajuda do governo para poder não desmatar”, relatou. 


Para a administradora da fazenda, Jordana Dourado, o trabalho realizado por eles pode incentivar outros produtores da região. “Nós somos o exemplo de produtividade aliada à preservação, ao respeito à natureza”. 


Nas redes sociais, o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que o processo de regularização fundiária facilita o acesso às políticas públicas. O presidente do Incra, Geraldo Melo Filho, e o diretor de Desenvolvimento do Incra, Giuseppe Serra Seca, também participaram do evento. 


Os visitantes conheceram lavouras e espaços dedicados ao turismo rural e à educação agroecológica, além de nascentes e mata nativa preservadas na reserva legal, que compõe 80% da propriedade. Os convidados também plantaram mudas de árvores nativas da Amazônia. 

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