Arealização de ações conjuntas para evitar a disseminação da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAPP) no Brasil foi discutida em reunião na sexta-feira (26).
Participaram o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Eles falaram sobre a organização dos Centros de Operação de Emergência nas três pastas para a realização de medidas de enfrentamento à doença. O primeiro caso foi registrado no Brasil em aves silvestres em maio deste ano.
De acordo com Carlos Fávaro o Brasil é reconhecido pela qualidade do seu sistema de defesa agropecuária e que o trabalho conjunto com outras pastas vai garantir a segurança no enfrentamento à IAAP.
O Secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, também participou da reunião e reforçou a importância de ações conjuntas para organizar a operação na estratégia de combate à influenza aviária.
De acordo com Carlos Goulart, "até o momento seguimos somente com detecção em aves silvestres e é chave neste momento a capacidade de detectar rapidamente e conter os focos de aves silvestres, o que inclui uma ação intergovernamental entre estados e federação muito forte”.
Na última segunda-feira (22), Carlos Fávaro, declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade em aves silvestres no Brasil.
A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
Por isso, a orientação é que a população deve evitar o contato com aves doentes ou mortas.