Os preços de milho na Bolsa de Chicago seguem em tendência de baixa e renovaram as mínimas do ano nesta quinta-feira (01/08) .
Relatório de vendas e embarques trouxeram números fracos para a safra 23/24, contribuindo para um sentimento mais negativo para as cotações.
Assim, milho encerrou o pregão com queda de 0,20%, sendo cotado a U$3,82/bu, o que abre espaço para buscar o patamar gráfico de U$3,72/bu.
Na B3 o contrato de milho aproveita a forte alta do dólar e consegue se desvencilhar da queda em Chicago.
Produtores seguem com preços firmes e não se deixam abalar em momentos em que o mercado não é favorável.
Mesmo com uma grande quantidade de milho colhida, as ofertas seguem muito restritas e com um preço geralmente R$2 a R$3 acima do que é pedido pelo comprador.
O contrato de milho setembro cotado a R$60,48/sc sobe no momento 1,43%, cerca de R$1/sc acima do patamar no qual negociava no pregão anterior.
O indicador CEPEA de milho físico subiu R$0,85 ontem e tem perspectiva de mais altas no curto prazo.
Já o trigo vem se sustentando acima do seu suporte gráfico. Do lado do fundamento, o mercado reage a cortes de produção na safra de trigo francês e alemão.
E a consequência disso se traduz em um menor saldo exportável para a temporada 24/25. Se não fosse pela oferta mais atrativa de trigo russo, poderíamos ver o mercado na CBOT trabalhando em patamares consideravelmente mais elevados.
Isto posto, o contrato de trigo encerrou o pregão com alta de 0,90%.