Os contratos negociados com milho em Chicago, operam em alta de 2 cents, a U$ 6,56/março, neste momento, manhã de terça-feira. Na última sessão, o pregão encerrou em alta entre 8 e 10 cents, postado em compras por parte de investidores, aproveitando-se da queda de preços das últimas semanas. A BMF opera em R$ 88,05/janeiro (-0,05%) e R$ 91,60/março (+0,15%).
O USDA informou que as inspeções de exportação ficaram em 0,5MT na última semana. No acumulado da temporada, iniciada 1º de setembro, o volume exportado pelos EUA chega a 7,1MT, ante 10,3MT do mesmo período da temporada anterior.
O plantio da safra brasileira de milho verão chega a 98%, de acordo com levantamento da consultoria Safras & Mercado. Em período equivalente do ano passado, a semeadura atingia 97,1%, com média histórica de 97,8%. Os trabalhos já foram finalizados nos principais estados produtores, contudo, em Minas Gerais o percentual semeado até agora está em 94,6.
Segundo a SECEX, as exportações de milho brasileiro chegam a 36,8MT na temporada, restando ainda parte de dezembro e janeiro. As projeções de analistas indicam exportações entre 40,0MT e 42,0MT neste ciclo, ante 20,8MT da temporada anterior.
Preços domésticos seguem postados nos níveis de paridade de exportação e relativamente pressionados – mas em busca de certa estabilidade, apesar da lentidão dos negócios. Participantes seguem atentos nas movimentações dos preços na CBOT e nos níveis da taxa de câmbio.
Indicações de compra na faixa entre R$ 82,00/83,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 87,00/89,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
CÂMBIO
Dólar opera em leve queda, a R$ 5,30. Na sessão anterior fechou em R$ 5,315. Tendência segue de muita volatilidade até que haja mais clareza nos rumos do próximo governo, sobretudo na área econômica.
Fonte: Granoeste Corretora, especial para o Portal Rural News