A área projetada de feijão 1ª safra no Rio Grande do Sul é de 30.561 hectares. A produtividade estimada inicialmente é de 1.701 kg/ha, de acordo com a Emater/Ascar-RS.
A cultura tem fases de desenvolvimento distintas em função da época de semeadura no estado gaúcho. Em Caxias do Sul, maior produtora da leguminosa, as lavouras são semeadas mais tardiamente, após os períodos mais frios, e estão em sua totalidade em desenvolvimento vegetativo.
Nas demais regiões, a colheita já está sendo efetuada e aproxima-se da finalização na regional de Santa Rosa (90%); está bastante adiantada na de Frederico Westphalen (72%); nas de Ijuí, Lajeado, Porto Alegre, Santa Maria e Soledade, foram colhidos em torno de 50%; nas de Erechim e Passo Fundo, a colheita não ultrapassa 20%.
A diminuição do volume de chuvas em decorrência do fenômeno La Niña também afeta os rendimentos de forma variável. As regiões mais atingidas são as de Santa Maria e Pelotas, com expectativa de redução de produtividade entre 30% e 40%. Em uma segunda faixa, entre 10% e 20%, estão as de Frederico Westphalen, Ijuí e Santa Rosa. As perdas situam-se entre 5% e 10% nas de Erechim e Soledade. Nas demais, não há diminuição na produtividade até o momento.
Em Santa Catarina, as chuvas melhoraram as condições das lavouras de feijão que estão em boas condições. Apesar da incidência de doenças e pragas, não há perdas significativas.
No Paraná, cerca de 25% da área foi colhida. As chuvas nos últimos dias foram benéficas em regiões que estavam sob restrição hídrica.
Em Minas Gerais, a colheita foi iniciada. No geral, lavouras estão em boas condições e os grãos colhidos apresentam rendimento satisfatório. Registram-se perdas pontuais por incidência de mofo-branco, principalmente no sul do estado.
Em Goiás, a colheita alcança quase ¼ da área total. No sudoeste goiano, as operações estão bem adiantadas. No leste do estado, principal região produtora, as chuvas e o plantio mais tardio postergam a colheita.