A balança comercial brasileira de maçãs frescas, que está negativa desde o começo do ano – algo anormal, já que costuma ser positiva durante os meses de colheita –, atingiu níveis recordes.
De acordo com dados do Comex Stat, o déficit chegou a US$ 127,10 milhões (FOB) entre janeiro e julho, o maior para o período desde o início da série histórica, em 1997. Enquanto a receita adquirida com as exportações foi de apenas US$ 9,20 milhões na parcial do ano (queda de 69%), o gasto com as importações foi de US$ 136,30 milhões (aumento de 103%).
Colaboradores do Hortifrúti/Cepea atribuem esse resultado, principalmente, à quebra da safra brasileira, causada pela intensa chuva na primavera de 2023 e no verão 2023/24, que afetou o rendimento dos pomares, o calibre e a qualidade pós-colheita. O fato de haver maior oferta de maçãs miúdas resultou na mais demanda pela fruta externa médio-graúda e dificultou os envios para outros países.
Fonte: hfbrasil.org.br e Comex Stat