O Grupo Vittia, empresa brasileira de biotecnologia e nutrição especial de plantas, divulgou o balanço do 4T21. A Companhia mostrou que manteve o crescimento dos últimos anos: fechou 2021 com receita líquida de R$ 779 milhões, um aumento de 47% em relação ao ano de 2020. O Ebtida ajustado ficou em R$ 176 milhões, 54% maior frente ao ano anterior, e o lucro em R$ 108 milhões, um aumento de 26%.
O resultado positivo está ligado ao portfólio da marca: todas as linhas de produtos apresentaram crescimento, com destaque para condicionadores de solo e organominerais (192%) e defensivos biológicos (89%), assim como fertilizantes foliares (31%). Além disso, desde o IPO o time de vendas tem fortalecido sua presença em campo, com o objetivo de apresentar o universo dos produtos biológicos para os agricultores e reforçar o benefício da utilização dos mesmos para uma agricultura mais sustentável.
“Foi um ano muito bom, acima do que tínhamos previsto. Temos buscado cada vez mais ir até os produtores, revendas e cooperativas mostrar os diferenciais dos produtos biológicos, como e quando aplicar os produtos, como atuam na lavoura e o resultado que pode ser obtido. Esse conhecimento multiplicado faz com que aumente o interesse genuíno e o uso dessas tecnologias no combate a pragas e doenças”, explica Alexandre Del Nero Frizzo, CFO do Grupo Vittia.
Investimento contínuo demonstra robustez do Grupo
A área de controle biológico tem impulsionado a expansão da Vittia, que está investindo em uma nova planta industrial na cidade de São Joaquim da Barra (SP), que terá investimento total de aproximadamente R$160 milhões e permitirá que o Grupo alcance mais 9 milhões de kg/L de capacidade produtiva, incluindo um Centro de Armazenagem e Expedição, localizado em São Joaquim da Barra (SP), a ser concluído ainda no primeiro trimestre deste ano.
Em 2022, a Vittia espera um nível de crescimento ainda significativo. “O mercado deve continuar a crescer principalmente pela relação de custo-benefício que a biotecnologia proporciona para o agricultor. Além disso, o cenário atual favorece a competitividade em função da pressão de custos atual nos defensivos químicos que utilizam princípios ativos importados, aliado à necessidade do produtor de buscar redução de custos em função da pressão no preço dos fertilizantes e pelo aumento da demanda por práticas sustentáveis e de ESG”, completa Frizzo.
Em 2021, o Grupo Vittia investiu R$ 16 milhões em pesquisa e desenvolvimento -- 75% desse valor apenas em produtos biológicos. Lembrando que para todo o processo de bioprospecção, produção e registro nos órgãos competentes, são necessários aproximadamente 5 anos, em um processo que depende de um centro de P&D bem estruturado. “Frente aos resultados obtidos, continuamos confiantes no nosso projeto de expansão de biológicos. O espaço para a adoção das tecnologias já em portfólio é considerável, além do nosso contínuo investimento em pesquisa e desenvolvimento em novos produtos, o que amplia as oportunidades ao longo dos próximos anos”, complementa Frizzo.