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Nesta quinta-feira (19/09), na Bolsa de Chicago (CBOT), as commodities encerraram novamente em queda. Os futuros da soja encerraram com leve queda neste pregão.
O mercado novamente trabalha acima da sua região de resistência, mas não consegue se sustentar e acaba encerrando abaixo. O fechamento da soja para novembro ficou em U$10,13/bu, com variação diária negativa de 0,07%.
Já os futuros de óleo seguiram o rumo do petróleo e acumulou 1,46% de valorização.
Além da alta de mais de 2,50% do petróleo, temos a questão da diminuição do processamento de soja nos EUA em agosto e a perspectiva de um menor processamento também para setembro, impactando diretamente nos estoques americanos.
Já para o farelo a alta foi bem mais contida e teve valorização de apenas 0,06%.
Os futuros de trigo encerraram com queda acentuada de 1,78%.
As exportações no Mar Negro continuam prejudicando os preços na américa do norte devido a serem mais competitivos.
Isso fica nítido quando olhamos para o relatório de vendas americanas que vieram abaixo das expectativas.
O milho também encerrou em queda com desvalorização de 1,70% neste pregão.
Apesar do relatório de vendas ter vindo dentro do esperado, os EUA ainda têm muito milho para negociar e hoje o Brasil e a Argentina são origens mais atrativas para os compradores.
Na B3 o contrato de milho novembro sobe mais de 1% e vai contra a queda do milho na CBOT e a queda do dólar.
Compradores aproveitaram as recentes quedas para cobrir suas posições e isso melhorou o ritmo de vendas.
A princípio este é um movimento pontual e o mercado precisaria de novos fatores que justifiquem um novo movimento de alta com o que foi visto ao final do mês passado.
Os mercados digerem os dados de cortes nas taxas de juros americanas e encerram com ótimos ganhos.
Na Ásia o índice de Hong Kong teve valorização de 2,04% e índice NIKKEI 225 do Japão teve alta de 2,15%.
Na Europa o otimismo tomou conta e as bolsas encerraram todas em alta, o EURO STOXX 50 encerrou com valorização de 2,16%.
Nos EUA as bolsas registram fortes altas, S&P 500 sobe 1,82% e a NASDAQ tem valorização de 2,97%.
Na contramão do cenário externo, a bolsa brasileira registra leve queda de 0,10%.
Podemos creditar esse movimento ao aumento na taxa básica de juros, que favorece o câmbio, mas dificulta as operações de créditos para que as empresas se financiem, tornando o custo do dinheiro mais caro.