Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago chegam ao intervalo desta manhã de quarta-feira em alta de 2 pontos nos primeiros vencimentos, a U$ 4,96/setembro. Ontem, as posições mais próximas fecharam com ganhos de 1 a 2 cents. Na BMF, julho opera em R$ 55,30 (-0,25%) e setembro, em R$ 56,10 (-0,3%).
Hoje à tarde o USDA vai apresentar o relatório mensal de oferta e demanda referente a julho. O mercado espera a produção norte-americana de milho em 384,8MT, queda no comparativo com as 387,7MT do relatório de junho. A queda não é tão expressiva pois, apesar da seca deste início de estação, houve significativo aumento de área, de aproximadamente 1,0MH. O que acaba por limitar as perdas quando se trata da colheita total. Em consequência, os estoques finais tendem a sofrer cortes.
As exportações brasileiras de milho estão ganhando forte ritmo neste mês de julho e devem atingir algo como 6,9MT – de acordo o line-up de navios – ante 4,1MT embarcadas em julho de 2022. O levantamento é da consultoria Safras & Mercado.
Internamente, com o avanço da colheita e com o aumento da disponibilidade, os preços ficam ainda mais dependentes das cotações internacionais – num ano que o país precisa exportar pelo menos 50,0MT. Por esta razão, as oscilações nestas variáveis terão influência direta na formação do preço, inclusive nas negociações para o consumo interno. O monitoramento sobre o comportamento do clima nos campos de cultivo dos EUA será fundamental daqui para frente.