Os contratos negociados com soja em Chicago operam em queda de 16 cents, a U$ 14,37/janeiro neste momento, manhã de quinta-feira. Ontem, feriado no Brasil, os negócios fluíram normalmente no mercado internacional e, na CBOT, houve ganhos entre 4 e 8 cents nos principais vencimentos. Hoje, depois de ganhos superiores a 3% na semana, os investidores procuram se desfazer de posições. A melhora do fluxo de caminhões no Brasil, ao normalizar o atendimento da demanda, também contribui para o tom negativo.
As exportações brasileiras de soja somaram, em outubro, 4,06MT, informa a SECEX, ficando 23% acima das 3,3MT de outubro do ano passado. Porém, na temporada, iniciada em fevereiro, o volume está abaixo daquele verificado no mesmo período do ciclo passado, são 72,6MT, contra 80,8MT
Mercado interno se mantém lento, observando a retomada do fluxo logístico. Os ganhos dos últimos dias ainda sustentam melhores indicações de compra. Retomada do dólar também ajuda. Mas, muita volatilidade é aguardada pela frente, sobretudo em relação à cotação das moedas. O novo governo, sabidamente estatizante e menos pró-mercado, também trará muitas incertezas aos mercados e à formação dos preços.
Muitos produtores que ainda contam com estoques remanescentes devem seguir na aposta de preços mais atrativos no período de entressafra, o que influi no ritmo dos negócios; ao mesmo tempo, a preocupação central segue com o plantio. Prêmios no spot são indicados na faixa de 230/250.
Indicações de compra na faixa entre R$ 184,00/185,00 no oeste do estado; entre R$ 190,00/191,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local de embarque