O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta terça-feira (27) a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP - H5N1) em uma criação de subsistência onde havia pato, ganso, marreco e galinha. A detecção ocorreu no município da Serra, no estado do Espírito Santo.
Esse é o primeiro foco detectado em aves domésticas em criação de subsistência desde a entrada do vírus no Brasil, no dia 15 de maio. É importante ressaltar que a ocorrência do foco confirmado de IAAP em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros.
As medidas sanitárias estão sendo aplicadas para contenção e erradicação do foco de IAAP. Bem como estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região relacionada ao foco. A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas podem ser adotadas pelo Mapa e pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) para evitar a disseminação do vírus e proteger a avicultura nacional.
Atualmente, o Brasil conta com 50 focos de IAAP detectados em aves silvestres, nos estados do Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O Painel BI, disponibilizado pelo Mapa informa atualizações sobre os focos, bem como quais espécies afetadas.
As ações de comunicação sobre a doença e as principais medidas de prevenção já estão sendo reforçadas. O objetivo é aumentar a conscientização e sensibilizar a população em geral e os criadores de aves. Com destaque para a imediata notificação de casos suspeitos da doença e para o fortalecimento das medidas de biosseguridade nos estabelecimentos de produção avícola.
A população precisa evitar contato direto, sem proteção adequada, com aves doentes ou mortas. Todas as suspeitas de IAAP em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser notificadas imediatamente ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária por qualquer meio ou pelo e-Sisbravet.