Dirigir os destinos de uma cidade, um estado ou um país não é tarefa simples mesmo em períodos de bonança e prosperidade. Mas exercer essa responsabilidade durante uma longa e mortífera pandemia talvez seja a experiência mais angustiante que um político possa enfrentar em sua vida pública.
Se ordenar um lockdown, seja ele total ou parcial, as empresas quebram e os empregados são mandados embora, agravando ainda mais a devastadora crise econômica e social já provocada pelos desastrosos efeitos da própria moléstia e do combate que é feito a ela.
Se liberar geral, o coronavírus toma conta, se espalha feito rastilho de pólvora, faz crescer em escala geométrica o número de infectados, leva ao colapso as estruturas de atendimento da saúde e condena milhares de doentes a morrer em casa (por Covid ou outras causas) pela falta de vagas nos hospitais. (Continue lendo…)