É impossível dizer que o Peru tinha nestas eleições presidenciais a chance de escolher no segundo turno o candidato menos pior para dirigir seus destinos.
Diante das duas péssimas opções que restaram na fase decisiva da disputa, não havia pra onde correr, a não ser votar em branco.
Ou era Keiko Fujimori, condenada por corrupção e atualmente em liberdade condicional após passar alguns meses na cadeia, legítima herdeira da trajetória do pai e ex-presidente Alberto Fujimori, que está cumprindo 25 anos de prisão por diversos crimes, ou era Pedro Castillo, o líder sindical de extrema esquerda, que defende propostas que ele nem mesmo sabe explicar direito, mas que certamente vão arruinar de vez o país. (Continue lendo…)