Dados do IBGE mostram aumento do abate de bovinos suínos e frangos no primeiro trimestre

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou relatório nesta terça-feira (06/06) sobre o abate de bovinos, suínos e frangos no Brasil. Segundo os dados os abates de bovinos no Brasil aumentaram 4,8% neste primeiro trimestre, quando comparados ao mesmo período do ano passado.

Porém, quando comparados ao ao quarto trimestre do ano passado, os abates de bovinos no primeiro trimestre caíram 2,7%. O abate de frangos foram recordes e os de suínos registraram o maior número para um primeiro trimestre.

BOVINOS

No total, o Brasil abateu 7,34 milhões de cabeças de bovinos no primeiro trimestre, 333,04 mil acima do registrado do mesmo período do ano passado, impulsionados por altas em 19 das 27 unidades da Federação.

Os principais aumentos ocorreram em Rondônia (+166,81 mil cabeças), Mato Grosso (+83,11 mil cabeças), Goiás (+36,86 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+33,69 mil cabeças), Acre (+24,01 mil cabeças), Bahia (+23,24 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+14,09 mil cabeças).

16,4% dos abates de bovinos no primeiro trimestre ocorreram em Mato Grosso, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (10%).

FRANGOS

Os abates de frangos no primeiro trimestre somaram 1,6 bilhão de cabeças, um recorde trimestral na série histórica do IBGE iniciada em 1997. Esse número representa um aumento de 4,9% ante igual período do ano passado e uma alta de 2,3% em relação ao quarto trimestre de 2022.

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Os principais aumentos nos abates ocorreram no Paraná (+48,17 milhões de cabeças), Goiás (+12,52 milhões de cabeças), São Paulo (+7,19 milhões de cabeças), Santa Catarina (+5,52 milhões de cabeças), Minas Gerais (+5,35 milhões de cabeças) e Mato Grosso (+1,72 milhões de cabeças).

O Paraná respondeu por 34,1% dos abates totais de frangos do Brasil no primeiro trimestre, seguido por Santa Catarina (13,1%) e Rio Grande do Sul (12,7%).

SUÍNOS

Os abates de suínos foram recordes para um primeiro trimestre, somando 14,16 milhões de cabeças, uma alta de 3,2% ante o mesmo período de 2022 e de 1,2% em relação ao quarto trimestre do ano passado.

Os aumentos nos abates foram registrados em Santa Catarina (+349,21 mil cabeças), Paraná (+114,39 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+63,86 mil cabeças) e Rio Grande do Sul (+58,81 mil cabeças).

Santa Catarina, estado com o maior rebanho de suínos do país, foi responsável por 29,9% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,3%).