INÍCIO AGRICULTURA Geral

Curso de operação de drone da FAEMG/Senar estimula uso da tecnologia nas propriedades rurais

No Brasil, embora os primeiros relatos de sua utilização datem da década de 80, o manuseio do drone ainda é uma novidade para vários produtores rurais que procuram o treinamento do Sistema Faemg Senar.

Com o mercado crescente na agricultura e pecuária, o curso de Drone da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (FAEMG) tem sido bastante demandado em várias regiões do estado. No Noroeste de Minas, 24 produtores e trabalhadores rurais de Arinos e Unaí foram capacitados recentemente. O treinamento está abrindo portas no mercado de trabalho.

“O Certificado de Piloto é uma exigência das empresas, então quem faz o curso sai na frente. Sem dizer que o participante adquire todo o conhecimento necessário, inclusive sobre as normas, os documentos para operar, e as questões de segurança no trabalho”, ressalta o instrutor Paul Spínola.

Uma das turmas do curso realizado pela FAEMG em Unaí

Edney José de Moraes é agente de defesa ambiental do Parque Estadual de Paracatu, que tem mais de 6 mil hectares no bioma Cerrado. “O drone vai ajudar no mapeamento e monitoramento principalmente das áreas queimadas. O parque tem muitos locais de difícil acesso, onde não chegam carro e nem moto. Com o drone, poderemos monitorar e combater os focos de forma mais eficiente”.

“Aprendi a criar mapas a partir das fotos tiradas com o drone. Isso vai nos ajudar demais no acompanhamento das lavouras, no levantamento dos índices”, contou Iago Bastos, engenheiro agrônomo que trabalha no monitoramento de lavouras da Fazenda Guaribas, em Unaí.

O curso também vai somar muito para Matheus Amaral, que é supervisor de campo de uma empresa de tecnologia para o agro. “O drone já faz parte do meu trabalho, mas eu precisava entender sobre a legislação, principalmente. Drone é um conjunto de conhecimento”, analisou.

O instrutor reforça: o drone está em ascensão no setor e, para se manter no mercado, é preciso se atualizar. “Toda hora tem novos modelos com novas informações no mercado. Muitas vezes, as fazendas tem o drone, mas não tem ninguém que sabe operar. O equipamento é um grande aliado da agricultura e pecuária de precisão, uma vez que, você sabendo onde está o problema, você consegue mitigar localmente, economizando e facilitando seu trabalho”.

Instrutor do curso, Samuel Mangia, com os alunos, ministrando a parte teórica do curso

O Sindicato dos Produtores Rurais de Maria da Fé (MG) realizou, nesta semana, o curso “Trabalhador da Mecanização Agrícola / Drone (Asa Rotativa)”. No Brasil, embora os primeiros relatos de sua utilização datem da década de 80, o manuseio do drone ainda é uma novidade para vários produtores rurais que procuram o treinamento do Sistema Faemg Senar.

APLICAÇÕES DA TECNOLOGIA

Instrutor do curso, Samuel Mangia, realizou o curso no Sindicato dos Produtores Rurais de Maria da Fé (MG), ministrando a parte teórica do curso. “O drone é um equipamento que pode oferecer as mais variadas aplicabilidades. Na agropecuária pode ser utilizada como uma tecnologia de precisão para facilitar a vida dos produtores e reduzir custos, por exemplo”, disse o gerente do Escritório Regional do Sistema Faemg Senar em Varginha, Caio Oliveira.

Pulverização de lavouras

No curso, apenas um participante já havia utilizado o drone. Para todos os outros, foi o primeiro contato, conforme contou o instrutor Samuel Paiva Mangia. “Tenho um aluno que deseja adquirir o drone para fazer mapeamento e medição de terreno, mas a maioria pensa em utilizá-lo para a pulverização de lavouras, seja para si ou para prestar serviços. Tem um produtor com família no interior de São Paulo que pretende montar uma empresa de serviços de pulverização para plantações de cana-de-açúcar e cereais”, contou o instrutor.

Turismo Rural

O uso do drone hoje é tão amplo que os alunos apontaram utilidades inclusive para divulgação do turismo rural. “Na região de Maria da Fé, devido à produção de azeite, está aumentando muito o turismo rural. Com isso, os alunos já vislumbram trabalhar com o drone também para fazer filmagens, divulgar pousadas e plantações da região”, afirma o mobilizador do Sindicato dos Produtores Rurais de Maria da Fé, Flávio Oliveira.

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