Com ligeiras oscilações, o milho foi negociado nesta sexta-feira, 30/12, na Bolsa de Chicago. E entre os motivos conflitantes que influenciam o mercado, pelo lado baixista, destaca-se a forte competição que o Brasil continua travando com suas exportações, que encerrarão 2022 em patamar recorde. E pelo lado otimista, o grave déficit de umidade em grande parte das áreas agrícolas da Argentina, que também estão fazendo com que as expectativas para a safra sejam recalculadas -ninguém acredita que os 55 milhões de toneladas previstos pelo USDA serão alcançados- , e a falta de umidade no Rio Grande do Sul, Estado chave para a primeira safra do cereal no Brasil.
Em seu relatório semanal sobre as exportações americanas, o USDA levantou vendas de milho de 781,6 mil toneladas, acima das 636,8 mil toneladas do relatório anterior e dentro da faixa esperada pelas empresas privadas, entre 600 mil e 850 mil toneladas. Com 463 mil toneladas, o México foi o principal comprador.
Fonte: T&F Consultoria Agroeconômica, especial para o Portal Rural News