De acordo com o ClimaTempo as inundações extremas, secas recordes, calor mortal e até pragas, como as invasões de gafanhotos em países da África, na Argentina e na Itália. Os impactos das mudanças climáticas já chegaram, enquanto o planeta está ainda 1,2 C graus mais quente do que foi no século 19 – a meta do Acordo de Paris é impedir que este aquecimento ultrapasse 1,5 C. Mesmo que isso seja possível, algumas dessas mudanças serão irreversíveis, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Isso significa que a humanidade terá que se adaptar.
A urgência para levantar fundos para adaptação será o centro das discussões da próxima Conferência do Clima da ONU, a COP 27, que este ano será realizada em Sharm El-Sheik, no Egito, de 6 a 18 de novembro. Se a COP 27 falhar em dar respostas ao preço da adaptação climática, a cooperação internacional sairá desmoralizada do encontro.
O fato de a COP ser realizada em um país africano pode ajudar a dar mais ênfase na necessidade de adaptação. Os países africanos somam suas vozes aos países-ilha e outras regiões do mundo em desenvolvimento para dizer claramente que mitigar a crise climática já não é mais suficiente. Essas nações precisam se adaptar e construir resiliência para sobreviver e prosperar.