Nesta dia 29/12, quinta-feira, o presidente Lula confirmou o nome do senador Carlos Fávaro, que foi vice-governador do Mato Grosso como Ministro da Agricultura em seu governo. Fávaro é produtor rural e liderou de uma maneira muito positiva a Aprosoja, do Mato Grosso, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso, do maior estado produtor de grãos do mundo.
O senador já era o mais cotado pelo cargo pois tinha se aproximado de Lula durante a campanha, que também pode trazer outro nome conhecido no agronegócio para a secretaria executiva do Ministério: o deputado Neri Geller.
Segundo o conferencista José Luiz Tejon, se trata de uma ótima indicação para o Ministério da Agricultura. "É uma personalidade competente, compreende perfeitamente o que significa a agropecuária, o que significa o sistema de agronegócio na sua visão de cadeia produtiva, compreende muito bem os aspectos que envolvem ciência e ao mesmo tempo a necessidade ambiental como sendo um fator vital que nos leva ao agronegócio daqui pra frente", afirma Tejon.
Outra característica do novo ministro, segundo Tejon é ser moderno, ter uma visão não reacionária do mundo agro, o que é muito importante. "É uma personalidade contemporânea, moderna de ótima formação também. Então considero aqui no nosso Agroconsciente que a indicação para ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o senador Carlos Fávaro do Mato Grosso se trata de uma indicação muito positiva", salienta.
Ao mesmo tempo, Fávaro mantém um extraordinário diálogo com toda a categoria de produtores e não pode, de maneira alguma, ser acusado de "comunista", porque não é mesmo. É uma pessoa que sempre se manteve na linha do empreendedorismo, na linha das realizações e conduziu de uma maneira muito brilhante no seu período a Aprosoja.
"Carlos Fávaro, na minha opinião se trata de uma indicação prudente, sábia, e que deverá contribuir muito fortemente para apaziguar os ânimos radicais dentro da agropecuária brasileira. Que Carlos Fávaro tenha saúde e que possa exercer o que tanto precisamos, doravante, no agronegócio do Brasil que é uma reunião para um objetivo conjunto e único que é dobrar o agro de tamanho nos próximos 10 anos e ao mesmo tempo fazer isso com sustentabilidade", finaliza Tejon.