O complexo da soja liderou as perdas da sessão sessão na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quarta-feira (13/08), com uma forte pressão principalmente pelos dados inesperados quanto ao aumento de área da soja e do aumento de produtividade.
As recentes quedas na bolsa também impactaram as cotações do físico da soja aqui no Brasil, em uma semana os preços saltaram de R$123 a saca para R$115 e provavelmente ainda veremos mais remarcações para amanhã devido a queda de 2,38% no contrato futuro de novembro.
Por falar nele, o contrato novembro bateu a mínima em U$9,60/bu, ponto gráfico que está relacionado as máximas vistas em 2019.
Esses preços são bem deprimidos e atingiram o objetivo gráfico, não seria estranho se víssemos algum tipo de recuperação dos preços a partir daí.
Ainda sobre o complexo da soja, o óleo liderou as quedas e encerrou com uma variação negativa de 3,41%, enquanto o farelo caiu 2,03%.
Os futuros de trigo também operaram em queda, entregando toda a recuperação vista ao longo do pregão de ontem.
Apesar de o relatório ter trazido números mais animadores para o cereal, a pressão exercida por outras origens ofertando mais barato, como é o caso da Ucrânia e Rússia, continuam impedindo a recuperação positiva das cotações na CBOT. Trigo encerrou o pregão com queda de 1,49%
Já o milho que ontem havia escapado da onda de quedas, hoje não conseguiu ter o mesmo desempenho e cedeu frente a queda dos seus pares.
Com preços tão baixos para a soja, especula-se que o produtor americano passe a ofertar volumes maiores de milho, fator negativo e que acaba pressionando mais as cotações. Com isso o milho encerrou o dia em queda de 1,44%.
Na B3 os futuros de milho também operaram em queda sendo que a maior delas foi registrada no vencimento de setembro, com queda de 0,86%, o milho por aqui encerrou o dia cotado a R$59,95/sc.
Os mercados novamente trabalham estáveis com a falta de novos dados econômicos. Com a agenda econômica vazia, mercados na Ásia/Pacífico fecharam estáveis, apenas a bolsa japonesa se destacou ao subir 3,37%.
Na Europa bolsas subiram em média 0,30%. Já nos Estados Unidos as bolsas desempenharam bem e acumularam boas altas, o S&P 500 subiu 1,58% e a NASDAQ subiu 2,30%.
No Brasil, o IBOVESPA está com alta de 1% e se encaminha para encerrar o dia com a sexta alta consecutiva.
O mercado já sobe mais de 7% desde a mínima feita no dia 05/08/24.