A situação atual da influenza aviária no Brasil e as principais orientações para evitar a contaminação da doença nas granjas foram discutidas, na quinta (22), durante reunião da Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A auditora fiscal agropecuária do Ministério da Agricultura, Daniela de Queiroz, afirmou que já estão registrados 39 focos em aves silvestres costeiras aquáticas. Do total, 25 confirmados no Espírito Santo, 10 no Rio de Janeiro, 2 na Bahia, 1 no Rio Grande do Sul e 1 em São Paulo. De acordo com Daniela, 84 casos foram descartados e 18 estão sendo investigados. Até o momento não tivemos casos em aves comerciais. Mas quanto mais próximo do foco, maiores os riscos de infecção e contaminação. Por isso, é tão importante intensificar as ações de vigilância, biossegurança e fiscalização Além disso, a auditora explicou que, caso confirmado algum caso em aves comerciais, o governo ativa o plano de contingência em sua totalidade. Fazendo o controle do trânsito em postos fixos e equipes volantes, restringindo a movimentação de animais e produtos de risco. O presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos, Adroaldo Hoffmann, destacou que, por ser uma doença viral altamente contagiosa, é fundamental que os produtores rurais reforçem as medidas de biosseguridade nas granjas para evitar que a doença atinja a produção comercial. A CNA elaborou um material com as principais ações de controle, clique aqui para acessar. Outro assunto discutido na reunião foi a campanha de vacinação contra a Peste Suína Clássica (PSC) no estado do Alagoas. A diretora técnica da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Charli Ludtke, fez uma apresentação sobre o tema. Afirmou que a PSC é uma doença viral, de notificação obrigatória, altamente contagiosa que atinge suínos domésticos e asselvajados e não tem cura. De acordo com Charli, desde 2018, houve aumento e sensibilização do sistema de vigilância nos estados não livres da doença. Até o momento, estão confirmados 83 focos de PSC em 35 municípios nos estados de Alagoas, Ceará e Piauí. Além disso, a diretora falou sobre o Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária e as principais ações para erradicar a doença em Alagoas e outros estados das regiões Norte e Nordeste. Uma delas é a 4ª etapa de vacinação contra a PSC em Alagoas, que começou no dia 15 de maio e segue até 15 de julho. A vacinação deve imunizar 116 mil animais no estado. Para Adroaldo Hoffmann, a campanha de vacinação em Alagoas é um mecanismo para garantir a sanidade e o bem-estar dos animais. Além de agregar valor à proteína suína.Peste Suína
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