CNA entrega proposta do Plano Agrícola e Pecuário 2025/26 ao Mapa
Documento apresenta prioridades do setor para colaborar na construção do novo Plano Safra
CNA e Mapa discutem pontos prioritários para a elaboração do Plano Safra 2025/26
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebeu nesta quinta-feira (24) o documento com a proposta do Plano Agrícola e Pecuário 2025/26, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A entrega foi feita pelo diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, ao secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos.
A proposta reúne dez prioridades para o agronegócio e para o produtor rural, com o objetivo de contribuir na formulação do novo Plano Safra, que apoia e financia a produção agropecuária no país.
Durante o encontro, o secretário Guilherme Campos ressaltou a importância da colaboração entre o Mapa e a CNA para a construção do próximo plano. “É fundamental que a principal entidade do setor esteja ao lado do Ministério, trazendo suas preocupações e fazendo apontamentos, todos eles pertinentes, os quais serão considerados na concepção do Plano Safra. Tenho certeza de que será mais um grande plano”, afirmou.
Além da entrega do material, também foram discutidos os principais desafios e demandas dos produtores rurais, com foco na definição dos recursos destinados ao custeio, investimento e seguro rural. No Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), a proposta da CNA prevê ampliar a abrangência e incentivar o uso de linhas de financiamento dolarizadas.
O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, destacou que o Mapa é o principal canal de diálogo com o Governo Federal para a apresentação das prioridades dos produtores. Ele explicou que o documento foi construído com base em uma análise abrangente de todas as regiões do Brasil. “Estamos dispostos a somar esforços com o Mapa para levar ao produtor rural a melhor proposta possível. Temos um amplo espaço para desenvolver medidas que aumentem a competitividade, garantindo que a política pública, que é essencial para o setor, chegue ao produtor de forma eficiente, sem se perder em custos de transação”, pontuou.
A elaboração do documento contou com a participação de federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais, a partir de reuniões realizadas com representantes das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
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